Da comida saborosa, cachaça artesanal e do forró sem hora para acabar todo mundo sabe, mas de onde surgiu a Verdadeira Queima do Alho? A festa faz parte da cultura ancestral caipira, quando o trabalho de levar o gado de uma propriedade rural para outra era feito por uma Comitiva, que passava dias no estradão, as viagens eram longas e as Comitivas apoiadas por cozinheiros, que preparavam o cardápio forte- arroz carreteiro, feijão gordo e paçoca de carne, oferecendo sustância e energia no trajeto, a parada para o “poso” era sempre amistosa, os proprietários das terras sediam o espaço para o descanso e a refeição era celebrada com moda de viola e cachaça artesanal.
E foi assim, com a ideia de manter a tradição sertaneja, que a diretoria do Sindicato Rural de Rio Verde, que participa de vários eventos com objetivo de proporcionar ao público experiências únicas, resolveu trazer para a programação da Expo Rio Verde, a Queima do Alho.
A ideia deu tão certo, que esse ano comemora 14 anos. A festa que iniciou com 300 pessoas, atualmente recebe 6.000 pessoas em um espaço totalmente arborizado, de mata nativa, por onde, antigamente realmente passavam as comitivas de boiadeiros.
O diretor da Queima da Queima do Alho, Lúcio Silva Moraes é um apaixonado pela cultura sertaneja e apoiado pela diretoria busca sempre o melhor para o vento. “A nossa Queima do Alho proporciona o sentimento de “visitando o passado”, com ambiente familiar, ao ar livre e com todas as delícias do estradão”, explicou o diretor.
O metro quadrado mais disputado da região, a Verdadeira Queima do Alho, que há anos proporciona ao público o sabor da tradição tropeira, com o cardápio farto, música dançante e bebida gelada se aproxima e a diretoria do Sindicato Rural já está pronta, esperando o público para mais uma edição, que promete entrar para a história. “Dia 22 de junho, a partir da 10h, no Tatersal de Leilões do Sindicato Rural de Rio Verde- saída para Montividiu, é dia de viver a Queima do Alho”, conclui Moraes.
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